domingo, 17 de novembro de 2013
Publicada por
BIBLIOTECA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO
à(s)
domingo, novembro 17, 2013
Sem comentários:
sábado, 16 de novembro de 2013
Publicada por
BIBLIOTECA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO
à(s)
sábado, novembro 16, 2013
Sem comentários:
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
S. Martinho – castanhas,
quadras e adivinhas
Comemora-se
hoje o dia de S. Martinho, dia dos tradicionais magustos. Deixamos-te aqui
algumas quadras e adivinhas sobre este dia.
ADIVINHAS
1
Tenho camisa
e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete
2
Se me rio…
de mim sai uma donzela
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu
3
Qual a coisa
qual e ela
Tem três capas de Inverno
A segunda é lustrosa
A terceira é amargosa
Tem três capas de Inverno
A segunda é lustrosa
A terceira é amargosa
4
Tem casca
bem guardada
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em Novembro nos vem ver
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em Novembro nos vem ver
QUADRAS
Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas
Na rua está
um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada
Todo o dia a
apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.
Com o frio a
chegar
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.
O S.
Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.
Que lindo é
o Outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.
Dia 11 de
Novembro
É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.
É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.
É dia de S.
Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)