quarta-feira, 30 de março de 2011

Solidão

Sou como uma gota de água,
Perdida no deserto,
Neste mundo cruel, cheio de mágoa,
Em que cada movimento é incerto.

As lágrimas que me correm no rosto,
Correm com ardor.
Morro de desgosto,
E o meu coração enche-se de dor.

Porque a minha vida não faz sentido,
Acima de tudo,
Não me conformo por te ter perdido.

Mas sei que vais voltar, para esta solidão acabar!

                                                         Ana Bastos, nº1
                                                         Carla Duarte, nº4
                                                         Diogo Conceição, nº11
                                                         Daniela Marques, nº9
                                                         Cristiana Baiorte, nº7
8ºA
Os teus lábios são como o papel,
Usa-se e deita-se fora.
Fico com o sabor a mel,
Quando me vou embora!

O tema é o poema,
Que te declaro todos os dias.
Assim como o macaco gosta de bananas,
Eu gosto de ti!

O teu olhar fez-me sonhar
O que é Amar?
Não sei como te dizer, sem te olhar!


Pedro Gualter, nº20
  Valentim Costa, nº22
8ºA
“ Coração deserto”   


Na escuridão das ondas,
E na raiva do teu ser,
Num deserto de anacondas
Desisto de te querer ter.

Palavras soltas
Levadas pelo vento,
Dizes que voltas,
Mas  confessas-te sem sentimento.

Tal como o mar sem água,
És coração sem sangue,
Es ignorância sem desprezo!

Vazia está a minha alma, ó coração deserto!
                                                                                
                                                                                          Andreia Costa, nº2, 8ºA
                                                                                                Ânia Cruz, nº 3, 8ºA
                                                                                   Joana Fernandes, nº15, 8ºA
                                                                                          João Vicente, nº16, 8ºA
                                                                                         Rute Barbosa, nº 21, 8ºA

O Amor

O Amor nasce,
E o ódio não.
O coração floresce,
Com tanta ilusão.

Com o brilho do teu olhar,
Passo horas neste jardim,
Que por tanto me abarcar,
Deixa o seu mar em mim.

Deus, como sinto este ar,
Que perfumado está de ardor,
Mata as almas de tanto Amor!

O Amor não é uma coisa que se vê, mas se sente!
                                                                                  Pedro Monteiro, nº24
                                                                                  Carolina Maia, nº5
                                                                                  Vanessa Silva, nº23
                                                                                  Jéssica Martinho, nº14
                                                                                  Cintya Rodrigues, nº6
                                                                                            8ºA

AMOR

Os teus lábios são como Jasmim
E o teu coração é de âmbar.
Tu significas tudo para mim,
Mas não te consigo alcançar.

Os teus olhos são como o luar,
O teu sorriso é puro,
Os teus olhos fazem-me encantar,
Com esse olhar que o mar procura.

Ai, triste de mim, se não te vejo,
Fazes-me sonhar,
Quando te desejo.

Mas não te consigo perdoar.

                                                Maria Luíza, nº19
                                                Jéssica Almeida, nº13
                                                Fábio Rodrigues, nº12
                                                Daniel Marques, nº8
                                                Márcio Silva, nº18
                                                                                  8ºA

O amor é ilusão,
Que no final só dá dor.
Mas por vezes tem muita paixão
Que no coração dá ardor!

Vida de estudante é tramada,
Se estudo não penso em mais nada!
E se amo não estudo nada.

Amor de estudante é tramado!

                              
Samuel Dias nº21 8ºB

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Família

A Família é importante para as crianças e jovens, pois dá segurança, protecção e carinho a todos os seus membros.

Este valor pode assemelhar-se a uma árvore que tem as suas raízes presas à terra, forte nos seus ramos, mas que, de vez em quando, os agita, ora numa euforia primaveril, ora numa algazarra invernal.
Quando estamos todos reunidos, partilhamos emoções e convivemos para celebrar a nossa união. Em épocas festivas, procuramos a companhia uns dos outros, uma vez que o dia-a-dia é muito apressado. Porém, nem sempre é possível ter essa união em todas as ocasiões. Há situações familiares que se caracterizam pelo afastamento, ou ainda pela violência.
Nem sempre se conseguem ultrapassar os problemas.
As pessoas mais importantes da família são aquelas que nós são mais próximas e que nós dão mais carinho e amor.
Os membros mais próximos são aqueles que se ajudam uns aos outros, em todo o tipo de tarefas, e quando alguém esta em baixo, há sempre um braço amigo que possa ajudar.
As pessoas numa família devem-se, normalmente, dar bem uns com os outros.
A família é importante para tudo, nas actividades que fazemos em conjunto e quando nós ajudamos uns ao outros.
Filipe Costa Nº 10 7ºC

quinta-feira, 24 de março de 2011

Desorientação…

A Rita disse:
“A morte de Jacinto não devia ter acontecido. Ele perdeu-se, quando ficou desempregado. Correu muitos riscos, fazendo mal a si próprio.”
O comentário da Rita indica que uma pessoa, Jacinto, morreu na sequência de ter ficado sem emprego. Ele correu muitos riscos, conseguindo por termo à vida. No meu entender, ele não agiu bem, pois podia ter esperado por melhores oportunidades, sem desistir de viver. A vida é muito importante, é um valor que devemos preservar, defender, uma vez que é um bem essencial. Ninguém deve atentar contra a vida humana, seja contra si próprio ou contra as outras pessoas. Todos temos direito a viver em segurança e em tranquilidade.
Ficar sem emprego pode condenar uma família, mas devemos não desistir dos nossos sonhos reais, e devemos lutar para ultrapassar as dificuldades.
                                                                                              Rita Marques 8º B

O Amor

Amor é uma paixão,
Uma grande ilusão.
Não conseguimos explicar,
Mas é um sentimento maravilhoso!

Tu tocaste na minha mão
E eu abracei-te,
Dentro do meu coração,
Vejo a tua paixão.
Dentro do meu coração!

Sei que não passas
De um amigo,
Mas vais amar, um dia!
Pode não ser hoje,
Nem amanhã,
Mas tu vais-me amar!
                           
                             Cristiana Lopes 8ºB

Amor na vida de um adolescente

                O primeiro amor na vida de um adolescente é algo importante. Porquê?

                Bem, se a pessoa for rejeitada, pode ficar traumatizada e ter receio de voltar a amar.
                Por outro lado, acho que um adolescente não ama, apenas tem paixonetas.
                Todos os adolescentes (ou quase todos) dizem que amam loucamente e que “tal” pessoa é o amor da vida deles. Estou contra!
                Na adolescência as hormonas entram em funcionamento e talvez isso faça pensar (aos jovens) que amam alguém.
                Agora vou falar sobre os amores platónicos na idade dos adolescentes. Isto é, que amam e choram e não vão ser mais felizes. Isto só faz com que se desconcentrem na escola e coloquem “palermices” na cabeça.
                Para mim o primeiro amor de um adolescente é um disparate, uma autêntica farsa. Talvez como uma doença passageira. Ou talvez um tipo de gripe.
                                                        
                                                                              Rita Sequeira, 9º B

O primeiro amor


                Há muitas pessoas que não entendem o seu primeiro amor.
                Normalmente não se sentem à vontade para contar aos seus colegas ou aos seus familiares, porque estes lhe dirão provavelmente que é uma paixoneta patética, ou, então, gozam com o pobre “garotola”.
                Não sei explicar muito bem esta matéria, porque eu não acredito no amor, acho que o amor não passa de uma simples reacção química criada pelo cérebro, que causa uma certa confusão.
                O amor abstrai as pessoas da sua vida e não tem lógica.
                O amor não passa de uma palavra que as pessoas usam para explicar uma fase da sua vida, que não conseguem explicar. Tal como Deus: será que existe um Deus, ou o amor?
                Não sei, não, muitas vezes tentei procurar uma solução e nunca obtive a resposta.
                Se o amor existe, não é para mim, pois eu ainda não estive apaixonado, nem sei se alguma vez o tal amor me irá bater à porta do coração.
                                                                          
                                                              José Santos, 9º B

Caixa mágica

            Um rapaz chamado Luís não gostava da escola, só desejava ser adulto…
            Até que, num dia de Verão, ele saiu de casa para ir à escola. Ia muito triste, pois não gostava nada da escola, não tomava atenção, nem fazia as actividades que lhe eram propostas na sala de aula.
            Quando as aulas acabaram, ele foi para casa. Viu-se ao espelho e pensou: eu só queria ser adulto para deixar a escola.
            No dia seguinte, uma mulher idosa chamou-o e ele foi ter com ela. A idosa deu-lhe uma caixa mágica e disse:
            - Meu menino, tens de ter muito cuidado com essa caixa, pois, se avanças no tempo, nunca mais podes voltar atrás. Não podes contar nada a ninguém.
            Ele guardou a caixa muito bem e entrou na escola. Puxou um bocadinho o fio da caixa e, quando se viu ao espelho, era um homem já com barba. O Luís cada dia puxava mais pela caixa. Casou, teve filhos. E voltou a puxar, até que os seus filhos eram já crescidos.
            Ele pensou: nem vi os meus filhos a crescer… Agora só quero ser novo outra vez.
            Ele tinha ido dar uma volta e viu a senhora que lhe deu a caixa. Pediu-lhe para voltar atrás.
            A senhora disse:
            - Agora vês que todos os momentos são brilhantes diamantes. A tua vida vai começar, não a desperdices!

                                                                                                                                          Bruno Saldanha, 8º C

terça-feira, 22 de março de 2011

O AMOR   
                           
Para muitos o amor é uma ilusão,
Mas na verdade não vivem sem o ter.
Para o sentir têm que ter uma grande paixão,
Até os cegos conseguem o ver.

Para muitos é o melhor que há,
Para outros não é nada,
Mas ele num instante chega cá,
Ele pode vir pelo ar ou pela estrada.

Amor só há um,
Ele anda por aí.
Tenho que o encontrar,
Antes que ele saia daqui.



É difícil de o ver,
Mas eu sei que ele existe.
Enquanto não o encontro,
 Livros tenho que ler,
Para ficar mais a saber.

Agora estou velho,
Mas eu tenho esperança.
Estou como um coelho!
Isto não me cansa!

Tarde mas encontrei.
Chama-se Florinda
Foi a melhor que achei,
Ela é a melhor e a mais linda!

                                                                    Carlos Figueira nº 6 8ºB
O MUNDO!              

O mundo está aterrorizado,
No Iraque é só guerras,
Tantas pessoas que morrem,
Estão todos a mudar-se para a minha terra!

Elas estão desesperadas,
Não sabem o que fazer,
Só pensam em mudar de país,
Para matar a fome que estão a ter.

Crianças indefesas,
Que passam os dias a chorar.
Que grande tristeza!
As mães não têm tempo para as ajudar!

 Elas morrem,
 Não se mantêm vivas!

Donativos aqui, outros ali,
Com muitas pessoas já insisti!
 Vamos todos ajudar,
Para o mundo reconstruir!


                                                            Carlos Figueira nº6 8ºB

Livro: A Melodia do Adeus

Livro: A Melodia do Adeus
Autor: Nicholas Sparks    
             

         Quando amamos duas pessoas tão importantes, tal como um pai e uma mãe, é difícil entender o suposto ódio que ambos têm um pelo outro. E para compensar, os disfarces de uma mãe para esconder os seus erros, agravam uma relação entre filha e pai.
Já te imaginaste, aos 17 anos, obrigada a passar férias com o teu pai, depois de uma separação, cujos motivos reais te foram escondidos? Pois, Ronnie teve de passar por isso. Revoltada com a separação, ela cometeu inúmeras asneiras, e ao chegar à pequena cidade costeira da Carolina do Norte, mesmo com o pai de braços abertos para a receber, Ronnie mostra a sua rebeldia e segue para a praia, ao lado da casa.
         Bem…mas esta história também retrata bem o que o nosso primeiro amor é capaz de nos fazer. E também, o que uma má escolha de amigos nos pode proporcionar. É uma história em que cada um pode descobrir um pouco de si. Não é a boa vida, aquela vida de borga e rebeldia, que nos dá a beleza do amor de família e a simplicidade de um gesto entre namorados.
         Mas, é por sermos tão casmurros, que perdemos aquilo que nos é bastante importante. Por vezes, quando abrimos os olhos, já é tarde demais.
         Já alguma vez te imaginaste a chorar a perda de alguém com quem não tens ligações há mais de 3 anos, e agora que tudo está bem, ela vai…?
         Pode não ser uma lição de vida para vocês, mas acho que não perdem nada em ler este livro. Uma história de vida que se desenrola em mais de 300 páginas. Achas muito? Então imagina em quantas lágrimas se resume  a perda de alguém que te deu vida!
         Eu li este livro, gostei e aconselho a sua leitura.
         Achas que é uma seca e uma perda de tempo? Seca e perda de tempo é quando tu não dás valor ao verdadeiro sentimento e ao que vale mesmo a pena.

                             Joana Fernandes, Número 15, 8ºA

terça-feira, 15 de março de 2011

Na época de Carnaval

Na época de Carnaval
O mundo imagina.
De palhaço ou de bruxa
Qualquer um se vestiria.
Na época de Carnaval
Há férias também.
Podemos ser outras pessoas
Ou mesmo o Zé-ninguém.
Na época de Carnaval
Há festa em todas as cidades.
É muito louco,
Mas ninguém faz maldades.
Na época de Carnaval
A imaginação não tem fim.
Podemos ser médico ou bruxa
Isto é mesmo assim
Na época de Carnaval
Há partidas e partidas,
Mas gosta-se mais
Das caras coloridas.
Na época de Carnaval
Nós nos lembramos
Vem aí a Páscoa
Não o dia dos americanos.
Adriana Oliveira, 6ºC, nº1

Meu Amigo

Meu amigo
Meu amigo, onde estás?
Fui ver em todas as casas.
Não estavas lá.
Estou tão triste como um pássaro sem asas.
Meu amigo, onde estás?
Fui ver na rua.
Não estavas lá.
Sinto-me sozinho, como a pobre Lua.
Meu amigo, onde estás?
Fui ver no meu coração.
Lá estavas tu.
Alegro-me por ti, não te vás embora, não.
Adriana Oliveira, 6ºC nº 1